2013 - Joyland


Uma obra admirável do Stephen King, escrita em 2013. Com apenas 253 páginas, algo pequena em tamanho para aquilo a que geralmente o autor nos apresenta, com pelo menos o dobro em muitas delas, este Bem-Vindos a Joyland, na edição nacional, lê-se facilmente e com um gosto extraordinário. Faz lembrar um dos melhores contos das suas antologias, apenas bastante maior neste caso.
Stephen estrutura neste livro todos os pilares que na minha opinião sustentam de maneira exemplar a sua escrita: o desenvolvimento da personagens e as inter-relações entre elas. O lado sobrenatural é aqui quase vestigial, quase funcionando como um MacGuffin, se quisermos fazer uma analogia com a linguagem cinematográfica. O que, a meu ver, é algo muito inteligente da parte dele, pois penso que o conceito de "horror" é muito subjectivo e o que pode assustar algumas pessoas visceralmente, para outras pode ser quase patético. Temos assim um romance que para mim constituiu uma muito agradável surpresa, tal como outro que só li recentemente, apesar de ter sido escrito em 1999: A Rapariga que Adorava Tom Gordon. Para mim Stephen King resulta melhor na simplicidade. É talvez por isso que aprecio especialmente as suas antologias e as pequenas obras.

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